sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

RELATÓRIOS DOS CURSISTAS

CURSISTA: ROSE APARECIDA DA SILVA AUGUSTO
RELATÓRIO "AVANÇANDO NA PRÁTICA UNIDADES 9, 10, 11 e 12" TRABALHANDO COM FÁBULAS unidades 9 E 10

"Valorizo muito a leitura oral, pois acho que o aluno ouvindo o que lê, apreende mais. então sempre, em minhas aulas, tem esse momento, visando melhorar a oralidade, prestar atenção nas paalvras que não conhece, perder a timidez, a qual é comum na leitura em voz alta, trablhar gêneros textuais diferentes para que faça comparações, etc. No dia 19/06 propus a leitura oral de três fábulas ,cada uma na versão de um escritor diferente. A Cigarra e a Formiga, de Regina Drummond, em forma de poesia; A Cigarra e a Formiga, de Ruth Rocha, texto em prosa e A cigarra e as Formigas ( A Formiga Boa) de Monteiro Lobato. Cada aluno lia uma parte dos textos ou o texto inteiro e, durante a leitura eu ia chamando a atenção para o gênero textual, as rimas, a atitudade da formiga nos três textos, a ideia de trabalho contida na fábula, as características de uma fábula, como personagens, temas, intenções do autor, conclusões do leitor. Após a leitura, foi proposta uma atividade de interpretação. Concluindo, a leitura e a realização das atividades foram enriquecedoras, houve participação ativa de todos e interesse nas histórias. Foi gratificante que na avaliação do bimestre aproveitei o tema Fábulas. TRABALHANDO COM NARRAÇÃO E DESCRIÇÃO unidades 11 e 12 Para introduzir o tema descrição, comecei perguntando o que era descrever, e, cada aluno foi falando algo e anotei no quadro. A seguir pedi que descrevessem a sala de aula com todos os detalhes, tendo em vista que descrever é como fotografar com palavras, é levar o leitor a formar uma visual daquilo que foi descrito por alguém. Continuei a conversa explicando que não é só com palavras que se faz uma descrição, mas também com imagens, as quais podem retratar seres, lugares, etc. Aproveitei também para falar sobre a descrição de uma pessoa, focando não só as características físicas, mas as interiores, as ações frequentes praticadas por ela, enfim detalhes importantes para uma descrição ser perfeita. A partir daí propus atividades de descrição que foram apresentadas num círculo em sala de aula para que o objeto e a pessoa descritos fossem descobertos. Foi fascinante!

Trabalhei com essas turmas também o texto narrativo, levando-as a retratar um tema da atualidade "Morador de rua". Iniciei colocando a figura de uma pessoa envolvida por uma caixa de papelão no quadro para todos analisarem. Pedi que me falassem sobre aquela imagem: Se era um adulto, uma criança, uma menina, um menino, um rapaz, um adolescente, um idoso, sobre as causas para que uma pessoa tenha esse destino... Cada um falou algo, como a família largou de mão, pois é um adolescente que se entregou às drogas, não tem família, quis viver dessa forma para ter liberdade, a família morreu, enfim, fizeram várias colocações. A seguir fiz a proposta de produção textual:

PROPOSTA:

PRODUÇAÕ TEXTUAL

Observe a foto com atenção.

  • O que ela nos revela sobre as condições da vida dessa criança? Será que suas necessidades, desejos e vontades são satisfeitas? Como deve ser o dia-a-dia dessa pessoa?
  • Com base em sua observação da foto, elabore um texto narrativo contando um dia na vida dessa pessoa. Lembre-se de caracterizar personagens e espaços e escolher em que posição irá narrar a história: Narrador-observador (3ª pessoa) ou narrador-personagem(1ª pessoa).

PRODUÇÃO ALUNA PRISCILA MENDEL 702

FOI TARDE DEMAIS...

Em uma bela tarde, andando pela cidade, me deparei com uma cena que chocou muito, uma cixa de papelão fechada só apreciam as pernas de fora. Não conseguia parar de tremer e de chorar, aquele momento passava um milhão de perguntas, sem ao certo uma resposta, então resolvi abrir a caixa, e ao abrir a caixa outra cena me chocou mais ainda, uma menina toda suja de sanguem encolhidinha de frio e dores. Ao tentar me aproximar da menina, le acomeçou a chorar, e eu assustada tentava acalmá-la. Qual é o seu nome? Pergunto a pequena menina. _ tia, eu não tenho nome. Ela me responde. Com os olhos cheios de lágrimas a pergunto: _ Por que voc~e não tem nome minha linda? Ela levanta, me dá um abraço e começa a chorar. Sem saber o que fazer ou falar, lhe abraço também, começo a chorar. Depois de muito tempo tentando acalmá-la, ela segura na minha mão e me diz: _ Desde de cinco anos eu moro aqui e nunca me falaram meu nome. Meio confusa eu pergunto: _ Porque vocês está toda suja de sangue? Com os olhos cheios de lágrimas ele me responde: _ Eu fui estuprada! Assustadacom o que ela me diz, rapidamente a levo ao hospital, chegando lá contei toda a história e o que tinha acontecido, os médicos a levaram. Horas e horas se passaram e nada de notícias da menina, de repente veio um médico com um olhar triste eu pergunto: _ Está tudo bem com ela, doutor? E ele me responde: _Não! Preocupada pergunto por que não? E ele me fala: _ Infelizmente essa menina tem o vírus da aids. Comecei a chorar e a gritar: _ Não, não, não não pode ser!!!!!!!!!!! Alguns dias se passaram e ela infelizmente não resistiu. ficou 1 ano internada, mas esse vírus já havia se espalhado e ela não conseguiu resistir...

Não me conformo até hje com a morte dessa menina, e às vezes para para pensar: _ Quem seria tão cruel ao ponto de fazer tanta maldade com uma pessoa que não tinha como se defender?

PRODUÇÃO ALUNAS JÉSISA DE CARVALHO E SILVANI ALVES

É POSSIVEL RECOMEÇAR...

Eu e minha amiga Jéssica sempre vamos para a escola juntas, nós sempre passamos por um atalho que nos faz chegar mais rápido à escola, pois sempre nos atrasamos. coisas de meninas... Certo dia da semana, uma sexta-feira muito chuvosa fizemos um trajeto diferente, pois passamos por outros caminho em frente à um lixão onde estava abandonado, pois seu dono havia mudado-se de lugar. Sabendo disto nós duas resolvemos entrar lá e escrevermos algo sobre o assunto que nos ajudaria no nosso trabalho de Ciências sobre o Meio Ambiente. Andando naquele lugar horrível e fedorento, já estavamos passando mal, resolvemos ir embora dali logo. Foi quando ouvimos um choro baixinho e uma voz trêmula e quase sem forças que dizia: _ Estou com fome e muito molhada. Papai do céu tenha pena de mim, pois sou criança ainda! E e Jéssica fomos correndo ver quem falava aquilo, foi quando vimos aquela menina indefesa e perguntamos: _ Qual é o seu none? E dali mesmo elea levantou-se e falou:_Duda.

E voltamos a perguntar: _ Por que está aqui em meio a um lixão abandonado? Ela nos respondeu: _ Minha mãe me abandonou e foi morar com um homem,e eu não sabia o que fazer e acabei vindo morar aqui. perguntamos sua idade e ela nos respondeu: _ nove anos, mas não sei o mêsdo meu aniversário, pois nunca comemorei. E e minha amiga compramos um lanche e demos a ela, pois estava com fome e comia restos. depois fomos embora para casa, pois mediante aquela situação nem coseguimos ir à escola. Ao chegar em casa conversamos com nossos pais e chegamos a uma conclusão. Deveríamos retirá-la imediatamente do lixão, e no dia seguinte nos reunimos , nós e nossos pais e fomos buscá-la. Vendo-a em situação críticalevamos ela ao hospital para fazer exames, devido a sua má alimentação. Saindo do hospital fomos procurar uma assitente social e minha mãe resolveu adotá-la. Entramos na justiça e conseguimos a guarda da duda. Ficamos felizes, pois ela tem uma família e uma mãe que a ama muito, como se fosse sua verdadeira mãe. Fim...

RELATÓRIO AVANÇANDO NA PRÁTICA UNIDADES 13 e 14 TP 4

Trabalhando com poemas

trabalhando narração

Introduzi a atividade colocando no quadro apenas o título do poema de Carlos Drummond, Cidazinha qualquer. pedi que me falassem palavras referentes a esse título. Como seria uma cidade descrita dessa forma? Surgiram várias palavras como: roça, humilde, fazenda estranha, desconhecida, probrezinha, poucas pessoas... A partir daí, disse o nome do autor do poema e que ele o fizera retratando a cidade de Itabira, Minas Gerais, onde nascera. Conversei sobre o autor, fazendo uma breve biografia e, só então escrevi todo o poema no quadro. A primeir areação da turma foi achar engraçados os trechos da 2ª estrofe. Aí pedi que comentassem os versos de cada estrofe:

1ª estrofe: as mulheres trabalham, colhem laranjas, as casas no meio das bananeiras; amam o que estão fazedno, fazem felizes.

2ª estrofe: comparação do comportamento das pessoas de uma cidade pequena com a cidade como o rio de janeiro, são paulo, nas quais a correria é total, as pessoas indo trabalhar, estudar,etc.

Sobre o verso "devagar... as anelas olham." A princípio dissseram: _ Como? As janelas não podem olhar, mas logo um aluno falou:_ São os olhos das pessoas. Aí então vieram outras palavras para caracterizar este versos e de que pessoas tratam: curiosos, fofoqueiros, vigiam a vida dos outros, mexeriqueiras.

3ª estrofe: essa última foi caracterizada da seguinte forma: vida parada; inútil; sem tecnologia, pois se tivesse, as pessoas estariam no computador, sem objetivos; sem fututo, andam à toa, sem rumo.

Após todos os comentários, pedi que a turma se reunisse em dupla para construir um poema que retratasse a cidade dos sonhos de cada um. Foi excelente! Concluindo, achei muito proveitoso trabalhar com esse poema, pois houve grande participação da turma, cada um deu sua opinião. Foi também gratificante ver o empenho com que construíram seus textos delienando a cidade que gostariam de ter.

PRODUÇÃO ALUNOS FLÁVIA E REBECA

CIDADE DOS SONHOS Existe uma cidade Que todos querem conhecer Cidade essa que realiza todos os nossos sonhos Borboleta voando Passarinhos cantando Ruas de ouro Flores coloridas tipo margaridas Não se pense que inimizades existem lá Mas estaremos dispostos a contar Te faço um convite Para entrar nessa oculta cidade dos sonhos Mas sempre tem um segredinho Aposto que vocês estão ansiosos para saber Eu também fiquei ansiosa Mas tem uma dica Imagine!!! Leitor, eu acho que você já sabe a chave dessa cidade... IMAGINAÇÃO

PRODUÇÃO DA ALUNA GABRIELA A CIDADE DOS MEUS SONHOS Na cidade dos meus sonhos Não há briga Não há violência Não há drogas Não há perseguições Não há crime Mas, sim PAZ Pessoas com amor Com carinho Escolas boas Educação para todos E finalmente um sonho Do qual eu não quero nunca acordar

PRODUÇÃO DA ALUNA SUZANA E KERALAINE A CIDADE DOS SONHOS Nessa cidade tudo pode Até a vovó se sacode! Lá tudo é mágico. Lá todas as crianças brincam Com seus cães Os padeiros fazem pães Todos comem quanto querem Ah! E também tem bastante suco para beber Lá não tem poluição Para as drogas, os jovens dizem não! Lá ninguém fofocava Todo mundo da sua vida cuidava Oh vida boa! Mas, também ninguém fica à toa! Lá tudo é grande. Oh como é grande! Nosso mundo fica feliz Lá ninguém fica triste.

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